sábado, 9 de maio de 2009
Mãe Beata de Yemanjá

Beatriz Moreira Costa mais conhecida como Mãe Beata de Iemanjá, nasceu em 20 de janeiro de 1931, em Cachoeira de Paraguaçu, Recôncavo Baiano. Na década de 1940, a menina Beata (como é conhecida desde a infância) muda-se para a cidade de Salvador, ficando aos cuidados de sua tia Felicíssima e seu marido Anísio Agra Pereira (Anísio de Logum Ede, babalorixá). Casa-se com Apolinário Costa, com quem teve quatro filhos (Ivete, Maria das Dores, Adailton e Aderbal). Em 1969, Beata separa-se do marido e migra para o Rio de Janeiro em busca de melhores condições de vida. Para promover o sustento de sua família Beata exerceu várias atividades como empregada doméstica, costureira, manicure, cabeleireira, pintora e artesã. Trabalhava como figurante na Rede Globo de televisão, quando a empresa descobriu seu grande talento como costureira, função na qual foi contratada até se aposentar.Alguns nomes como, Mãe Regina Bambochê e Tia Davina, tornaram-se referenciais para a vida, a luta, a cultura e a religiosidade dos afro-brasileiros, e mãe Beata figura entre esses expoentes no universo fluminense. Manteve contato freqüente e atuou em várias comunidades de terreiro no Rio de Janeiro. Na década de 1980, Beata foi inciada no terreiro de Mãe de Olga do Alaketo, uma das figuras mais expressivas do candomblé no Brasil. Na mesma década abre o Terreiro Ilê Omi Ojú Arô (Casa das Águas dos Olhos de Oxóssi), localizado em Miguel Couto, na Baixada Fluminense, onde ocupa o cargo de Ialorixá.Mãe Beata participa intensamente de movimentos pela valorização da religiosidade afro-brasileira e luta pela cidadania do povo negro. O espaço da Casa de Candomblé passa a ser utilizado como referência da resistência da religião, cidadania, cultura e dignidade da população afro brasileira, com foco na defesa dos direitos das mulheres negras, investindo no intercâmbio das mulheres dos terreiros com o movimento feminista. Como escritora retrata a realidade da tradição das Comunidades de Terreiro nas obras Caroço de Dendê, Sabedoria dos Terreiros, Tradição e Religiosidade, O livro da saúde das mulheres negras e As histórias que minha avó contava. Mãe Beata de Iemanjá recebeu no dia 07 de março, o diploma Mulher-Cidadã Bertha Lutz de 2007, do Senado Federal, em sessão solene do Congresso Nacional. Essa sacerdotisa, reconhecida pela liderança e capacidade de articulação é, atualmente presidente de honra do grupo de mulheres negras Criola.
Mãe Meninazinha

Neta de Mãe Davina de Omolu, foi iniciada em 10 de julho de 1960 em uma roça em Mesquita/RJ. Com o desaparecimento de sua avó, Mãe Meninazinha foi a Bahia buscar os assentamentos de Nanã de sua mãe biologica e Omolu de sua avó Davina, começando aí sua trajetória de dificuldades e alegrias, numa roça em Marambaia e Nova Iguaçú, onde só ficou cinco anos, instalando-se depois em São Matheus, tambem na baixada fluminense onde está até hoje. Mãe Meninazinha nos conta do candomblé dos antigos, onde se fazia tudo a luz de carbureto, no chão de terra batida conservada com estrume de boi, que tinha um cheiro de mato; uma cultura onde a natureza estava sempre presente. Mas isso não quer dizer que o candomle não deva se modernizar, mas dentro do limite da religião.
Areonithe Conceição Chagas - MÃE NITINHA

Nasceu na Bahia, é um dos mais tradicionais nomes do candomblé brasileiro. Filha de mãe de santo, Mãe Nitinha, foi iniciada aos três anos de idade. No tradicional terreiro da Casa Branca, onde nasceu, Mãe Nitinha, professora primária e parteira da comunidade, acabou por tornar-se segunda mulher na escala hierárquica religiosa, onde ocupava o cargo de Yalorixá, responsável pela distribuição das diferentes funções praticadas durante um culto religioso. Há muitos anos dividia-se entre Salvador e o bairro de Miguel Couto, no Rio de Janeiro, onde respondia por um terreiro. Em 2005 foi escolhida pelo governo brasileiro, como representante do candomblé, na comitiva multirreligiosa que participou, em Roma, das cerimônias funerais do Papa João Paulo II. Contudo, não conseguiu embarcar. Perdeu o vôo por haver chegado atrasada ao aeroporto. Nitinha, que se casou aos 14 anos, conseguiu que a família - composta pelos filhos naturais e de criação, além de 12 netos - aprendesse a compartilhá-la com os fiéis que tanto a respeitavam. Em 2000, reconhecida a aposentadoria aos pais e mães-de-santo, Mãe Nitinha tornou-se a primeira a beneficiar-se com a medida. Morreu em 2005, quando foi enterrada com as vestes brancas e douradas de Oxum, seu orixá.
Eugênia Ana dos Santos - MÃE ANINHA

Filha de africanos Gruncis, mãe Aninha nasceu em 1869. Iniciada no candomblé de Ketu pelo babalorixá Bamboche, era filha do orixá Xangô.Mãe Aninha tornou-se uma das iyálorixás mais ilustres dos candomblés da Bahia, mesmo após a sua morte. Reintroduziu no candomblé baiano a tradição dos 12 ministros de Xangô, chamados no candomblé de Obá (rei). Seu prestígio ultrapassou as fronteiras de São Salvador, e através dela o candomblé foi implantado em outros estados do Brasil.
Mãe aninha era reconhecida pelas irmandades religiosas negras. Possuía uma quitanda na Ladeira do Pelourinho, onde vendia artigos afro-brasileiros e africanos legítimos utilizados nos Terreiros de Candomblé. Em 1936, participou do II Congresso Afro-brasileiro onde apresentou receitas da culinária afro-religiosa.
Sua sucessora foi Mãe Senhora, conhecida no candomblé como Iyálori´xá Iyá Nassô. Mãe Aninha morreu em 1938, e seu corpo está sepultado na Quinta dos Lázaros, na quadra da Irmandade de São Benedito. Por pertencer a Irmandade católica de São Benedito e por ser também uma iyálorixá muito importante, recebeu todas as honrarias quando de seu enterro; tanto por parte da Igreja Católica em Salvador, tanto por parte do candomblé baiano.
Mãe aninha era reconhecida pelas irmandades religiosas negras. Possuía uma quitanda na Ladeira do Pelourinho, onde vendia artigos afro-brasileiros e africanos legítimos utilizados nos Terreiros de Candomblé. Em 1936, participou do II Congresso Afro-brasileiro onde apresentou receitas da culinária afro-religiosa.
Sua sucessora foi Mãe Senhora, conhecida no candomblé como Iyálori´xá Iyá Nassô. Mãe Aninha morreu em 1938, e seu corpo está sepultado na Quinta dos Lázaros, na quadra da Irmandade de São Benedito. Por pertencer a Irmandade católica de São Benedito e por ser também uma iyálorixá muito importante, recebeu todas as honrarias quando de seu enterro; tanto por parte da Igreja Católica em Salvador, tanto por parte do candomblé baiano.
Giselle Binon Cossard - OMINDAREWA

Iyalorixá do Candomblé do Rio de Janeiro. Filha de santo de Joãozinho da Goméia, iniciada para o Orixá Yemanja, escritora, Francesa, nascida em Tanger, no Marrocos. Após a morte de Joãozinho da Goméia, deu obrigação com Balbino de Xangô. Sua casa Ile Axé Atara Magba está localizada em Santa Cruz da Serra, na cidade do Rio de Janeiro.
terça-feira, 14 de abril de 2009

Ontem estive na roça do meu irmão DOUGLAS DE KAVUNGO. Todas as segundas ele dá um toque em louvor a seu exú, o SR. Tranca Rua e a casa literalmente enche. Tudo começa por volta das 20:30 hs e vai noite a dentro até a ultima pessoa ir embora. Aguns se consultam com Tranca Ruas e um tempo depois a Sra. Maria Mulambo aparece graciosa e nervosa para completar a festa. Bom, o toque as segundas, tem ficado cada vez melhor. Exú Tranca Rua que dê cada vez mais sucesso na vida religiosa a você irmão. E ah, quero deixar postado aqui um grande abraço para as minhas meninas, Kota Michelle ria Ndanda, Matambudjila e Karina (rebelde) que fazem o toque acontecer com tanto respeito, carinho e dedicação. E como não podia deixar de postar aqui, ambem estou deixando um abraço e a beanção a todos os meninos e meninas que tambem estavam lá.
sábado, 11 de abril de 2009
FALANGE DE MULAMBO

Sua lenda diz que Maria Mulambo nasceu em berço de ouro, cercada de luxo. Seus pais não eram reis, mas faziam parte da corte no pequeno reinado. Maria cresceu sempre bonita e delicada. Com seus trejeitos, sempre foi chamada de princesinha, mas não o era. Aos 15 anos, foi pedida em casamento pelo rei, para casar-se com seu filho de 40 anos. Foi um casamento sem amor, apenas para que as famílias se unissem e a fortuna aumentasse. Os anos se passavam e Maria não engravidava. O reino precisava de um outro sucessor ao trono. Maria amargava a dor de, além de manter um casamento sem amor, ser chamada de árvore que não dá frutos; e nesta época, toda mulher que não tinha filhos era tida como amaldiçoada. Paralelamente a isso tudo, a nossa Maria era uma mulher que praticava a caridade, indo ela mesma aos povoados pobres do reino, ajudar aos doentes e necessitados. Nessas suas idas aos locais mais pobres, conheceu um jovem, apenas dois anos mais velho que ela, que havia ficado viúvo e tinha três filhos pequenos, dos quais cuidava como todo amor. Foi amor à primeira vista, de ambas as partes, só que nenhum dos dois tinha coragem de aceitar esse amor. O rei morreu, o príncipe foi coroado e Maria declarada rainha daquele pequeno país. O povo adorava Maria, mas alguns a viam com olhar de inveja e criticavam Maria por não poder engravidar. No dia da coroação os pobres súditos não tinham o que oferecer a Maria, que era tão bondosa com eles. Então fizeram um tapete de flores para que Maria passasse por cima. A nossa Maria se emocionou; seu marido, o rei, morreu de inveja e ao chegar ao castelo trancou Maria no quarto e deu-lhe a primeira das inúmeras surras que ele lhe aplicaria. Bastava ele beber um pouquinho e Maria sofria com suas agressões verbais, tapas, socos e pontapés. Mesmo machucada, nossa Maria não parou de ir aos povoados pobres praticar a caridade. Num destes dias, o amado de Maria, ao vê-la com tantas marcas, resolveu declarar seu amor e propôs que fugissem, para viverem realmente seu grande amor. Combinaram tudo. Os pais do rapaz tomariam conta de seus filhos até que a situação se acalmasse e ele pudesse reconstruir a família. Maria fugiu com seu amor apenas com a roupa do corpo, deixando ouro e jóias para trás. O rei no princípio mandou procurá-la, mas, como não a encontrou, desistiu. Maria agora não se vestia com luxo e riquezas, agora vestia roupas humildes que, de tão surradas, pareciam mulambos; só que ela era feliz. E engravidou. A notícia correu todo o país e chegou aos ouvidos do rei. O rei se desesperou em saber que ele é que era uma árvore que não dá frutos. A loucura tomou conta dele ao saber que era estéril e, como rei, ele achava que isso não podia acontecer. Ele tinha que limpar seu nome e sua honra. Mandou seus guardas prenderem Maria, que de rainha passou a ser chamada de Maria Mulambo, não como deboche mas, sim, pelo fato de ela agora pertencer ao povo. Ordenou aos guardas que amarrassem duas pedras aos pés de Maria e que a jogassem na parte mais funda do rio. O povo não soube, somente os guardas; só que 7 dias após esse crime, às margens do rio, no local onde Maria foi morta, começaram a nascer flores que nunca ali haviam nascido. os peixes do rio somente eram pescados naquele local, onde só faltavam pular fora d'água. Seu amado desconfiou e mergulhou no rio, procurando o corpo de Maria; e o encontrou. Mesmo depois de estar tantos dias mergulhado na água, o corpo estava intacto; parecia que ia voltar à vida. os mulambos com que Maria foi jogada ao rio sumiram. Sua roupa era de rainha. Jóias cobriam seu corpo. Velaram seu corpo inerte e, como era de costume, fizeram uma cerimônia digna de uma rainha e cremaram seu corpo. O rei enlouqueceu. Seu amado nunca mais se casou.
TOQUE PRA MULAMBO DAS ALMAS

Hoje, "sabado de aleluia" fui pra casa de um zelador de Kêtu e meu amigo LUIZ D´AZAUANY ajudá-lo nos preparativos para o toque de sua Pombogira "Maria Mulambo das Almas". Ele por sua vez, chegaria do trabalho um pouco tarde e me ligou pra que eu fosse pra lá adiantar as coisas para o evento. Sabe, não sou de fazer isso por qualquer pessoa, mas ele merece. O mais engraçado é que, alem de ele ter poucos filhos de santo, os mesmos nem apareceram para sequer dar uma mão. O toque que estava marcado para as 20:00 hs, só se deu inicio, com o ritual da matança, quase as 22:00 hs, e esse foi justamente a hora que os filhos da casa começaram a chegar, junto com os convidados e os ditos "cabeções", que por sua vez, tomaram a dianteira de tudo. Nem mal a Dona Mulambo chegou eu vim embora, deixando a parte mais fácil pra os atrasados. Bom, fui, mas fica ai em cima uma homenagem pra Dona Mulambo, LAROIÊ POMBOGIRA, toda força e todo o axé pra seu filho que tem lutado insessantemente para a melhoria de sua casa. ILÊ AXÉ OMOLÚ & OYÁ.
MINALUGANO
MINANGUANJI
NVUNJI

Nvunji, Nvungi, Wunji, Vungi, Wunje, Wunge, O mais jovem do Nkisi, Senhora da justiça. Representa a felicidade de juventude e toma conta dos filhos recolhidos. É um Nkisi criança nas nações Angola e Congo. É o mais novo dos Nkisis, equivalente à Ibeji na nação Ketu, e à Hoho na nação Jeje.
É a divindade da brincadeira, da alegria, sua regência está ligada à infancia. Representa a mocidade, a alegria da juventude. Durante a festa, a dança se transforma numa grande brincadeira, sua saudação: Nvunji Pafundi - Nvunji ê
É a divindade da brincadeira, da alegria, sua regência está ligada à infancia. Representa a mocidade, a alegria da juventude. Durante a festa, a dança se transforma numa grande brincadeira, sua saudação: Nvunji Pafundi - Nvunji ê
NDANDA LUNDA

É a Nkisi do Candomblé Bantu considerada a Senhora da fertilidade e da Lua, muito confundida com Hongolo e Kisimbi.
Ndandalunda - Nda - Senhora. Ndanda - Nobríssima senhora - Princesa, rainha, Senhora de grande prestígio, cultuada na terra dos Lundas. Senhora de riquezas ligada ao ouro e aos dengos femininos, bem como ao fertilidade e nascimento. Tem fortes ligações com Hongolo, devido ao movimento das águas. Não é nenhum sacrilégio identifica-la com a Ya Oxum dos Yorubá. Ndandalunda Kisimbi, Ndandalunda kia Maza. Neste caminho também está Kisimbi, como sra das águas doces.
Kissimbe ou Kisimbi é a repesentação da fertilidade, da maternidade, do ventre feminino, da riqueza, da família, mulher de mutá (Oxóssi Ibualama), mãe de ngongobila ou gongobira (Logunedé no yorubá) ela é representada como a sereia da água doce, das cachoeiras e rios, dotada de uma beleza sem igual, boa esposa, feitiçeita, tem como seu a artimanha, pois foi ela a única nkissiane a participar da reunião dos aborós (orixás homens) e ser dona do adoxu.
Ndandalunda - Nda - Senhora. Ndanda - Nobríssima senhora - Princesa, rainha, Senhora de grande prestígio, cultuada na terra dos Lundas. Senhora de riquezas ligada ao ouro e aos dengos femininos, bem como ao fertilidade e nascimento. Tem fortes ligações com Hongolo, devido ao movimento das águas. Não é nenhum sacrilégio identifica-la com a Ya Oxum dos Yorubá. Ndandalunda Kisimbi, Ndandalunda kia Maza. Neste caminho também está Kisimbi, como sra das águas doces.
Kissimbe ou Kisimbi é a repesentação da fertilidade, da maternidade, do ventre feminino, da riqueza, da família, mulher de mutá (Oxóssi Ibualama), mãe de ngongobila ou gongobira (Logunedé no yorubá) ela é representada como a sereia da água doce, das cachoeiras e rios, dotada de uma beleza sem igual, boa esposa, feitiçeita, tem como seu a artimanha, pois foi ela a única nkissiane a participar da reunião dos aborós (orixás homens) e ser dona do adoxu.
KAIANGÔ / MATAMBA
SEMANA SANTA...


A Semana Santa é um período religioso do Cristianismo que celebra a Paixão, a Morte e a Ressurreição de Jesus Cristo.
A Semana Santa se inicia na celebração da entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, que ocorre do domingo de ramos, e tem seu termino com a ressurreição de Jesus Cristo, que ocorre no domingo de páscoa.
A Semana Santa se inicia na celebração da entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, que ocorre do domingo de ramos, e tem seu termino com a ressurreição de Jesus Cristo, que ocorre no domingo de páscoa.
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a da entrada de Jesus em Jerusalém.
Segunda-Feira Santa
É o segundo dia da Semana Santa
Terça-Feira Santa
É o terceiro dia da Semana Santa
Quarta-Feira Santa
É o quarto dia da Semana Santa. É conhecida como quarta-feira de trevas, por anteceder o dia da prisão de Jesus Cristo.
Quinta-Feira Santa
É o quinto dia da Semana Santa. Este é o dia da Ceia do Senhor com os doze apóstolos. Também este dia marca o fim da Quaresma e o inicio do Triduo Pascal.
Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão
Este é o momento culmine da Semana Santa, marca a crucificação e morte de Jesus Cristo.
Sábado Santo ou Sábado da Aleluia
É o dia que antecede a ressurreição de Jesus Cristo, dia dedicado a oração junto ao túmulo do Senhor Morto
Domingo de Páscoa
É o dia da ressurreição de Jesus Cristo, é umas da comemorações mais importantes do cristianismo, celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus. Este é o ultimo dia do Príduo Pascal e no Brasil marca o ultimo dia da Semana Santa.
Segunda-Feira de Páscoa
A segunda-feira de Páscoa é o dia que sucede o domingo de Páscoa, sendo considerado feriado em numerosos países de todo o mundo. Nas Igrejas orientais e na Igreja Ortodoxa, este dia é conhecido como "Segunda-feira do Brilho" ou "Segunda-feira da Renovação". Porém, no Brasil não há nenhuma comemoração relacionada e este dia.
O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a da entrada de Jesus em Jerusalém.
Segunda-Feira Santa
É o segundo dia da Semana Santa
Terça-Feira Santa
É o terceiro dia da Semana Santa
Quarta-Feira Santa
É o quarto dia da Semana Santa. É conhecida como quarta-feira de trevas, por anteceder o dia da prisão de Jesus Cristo.
Quinta-Feira Santa
É o quinto dia da Semana Santa. Este é o dia da Ceia do Senhor com os doze apóstolos. Também este dia marca o fim da Quaresma e o inicio do Triduo Pascal.
Sexta-Feira Santa ou Sexta-Feira da Paixão
Este é o momento culmine da Semana Santa, marca a crucificação e morte de Jesus Cristo.
Sábado Santo ou Sábado da Aleluia
É o dia que antecede a ressurreição de Jesus Cristo, dia dedicado a oração junto ao túmulo do Senhor Morto
Domingo de Páscoa
É o dia da ressurreição de Jesus Cristo, é umas da comemorações mais importantes do cristianismo, celebra a vida, o amor e a misericórdia de Deus. Este é o ultimo dia do Príduo Pascal e no Brasil marca o ultimo dia da Semana Santa.
Segunda-Feira de Páscoa
A segunda-feira de Páscoa é o dia que sucede o domingo de Páscoa, sendo considerado feriado em numerosos países de todo o mundo. Nas Igrejas orientais e na Igreja Ortodoxa, este dia é conhecido como "Segunda-feira do Brilho" ou "Segunda-feira da Renovação". Porém, no Brasil não há nenhuma comemoração relacionada e este dia.
ATÉ AQUI, NÃO TEM NADA QUE COINCIDA A SEMANA SANTA DO CATÓLICO/EVANGÉLICO, COM A SEMANA EM QUE O CANDOMBLECISTA TEM QUE SE RESGUARDAR E FAZER RITUAIS COMO ACORDAR NA MADRUGADA, OU FAZER AS CHAMADAS "CURAS" NA SEXTA-FEIRA SANTA. SERÁ ISSO REALMENTE NESCESSÁRIO, NA AFRICA SE FAZ ISSO, SERÁ APENAS UMA INVENÇÃO DOS MAIS ANTIGOS OU FAZ PARTE DO SINCRETISMO ?
Se quiser saber mais sobre semana santa, de um clik no link : http://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_santa
terça-feira, 7 de abril de 2009
KINDEMBU OU KITEMBO

Kindembu, Kitembo mais conhecido no Brasil como 'Tempo' - Ligado ao tempo cronológico e mitológico. O Nkisi das transformações o que guia o seu povo nômade através da sua bandeira branca, assim todos, por longe que esteja pode se unir ao líder, por que o mastro da sua bandeira é tão alto que pode ser visto de qualquer lugar. O que não deixa os caçadores perdidos (pois os Nkisis são, em sua natureza primeira todos caçadores e guerreiros, pois assim a aldeia e seus descendentes estariam garantidos). Nzara Ndembu (gloria ao tempo) ou Zaratempô. Ligado à ancestralidade, devido a sua ligação com Kaviungo . Este é o menos sincretizado, embora muitos o concebam como Irôko/Loko, da mitologia Jeje/Nagô.
É representado, nas casas Angola e Congo, por um mastro com uma bandeira branca, também chamada de Bandeira de Tempo.
Kitembo é um nkisi raro com poucos filhos. Associado com o Iroko Yorubá é também visto como a Gameleira Branca, árvore sagrada. O sociólogo Reginaldo Prandi (Mitologia dos Orixás, 1998) afirma que o fato de ser um inquice das florestas fizeram com que seu culto diminuisse e contribuisse para a diminuição do número de seus filhos de santo.
Kitembo é irmão de Kafundegi, Katendê e Hongolo, respectivamente associados com Obaluaiyê, Ossaim e Oxumarê. Segundo o candomblé Bantu, Kitembo tem uma forte ligação com Kafundegi, sendo que os filhos de Kitembo e deste Nkisi se parecem. Os quatro são os (inquices monstros), filhos imperfeitos de Nzumbarandá (associada com Nanã dos Yorubá) que foram depois recolhidos por NKaiala (Iemanjá) e encantados por Lembarenganga (Oxalá).
É representado, nas casas Angola e Congo, por um mastro com uma bandeira branca, também chamada de Bandeira de Tempo.
Kitembo é um nkisi raro com poucos filhos. Associado com o Iroko Yorubá é também visto como a Gameleira Branca, árvore sagrada. O sociólogo Reginaldo Prandi (Mitologia dos Orixás, 1998) afirma que o fato de ser um inquice das florestas fizeram com que seu culto diminuisse e contribuisse para a diminuição do número de seus filhos de santo.
Kitembo é irmão de Kafundegi, Katendê e Hongolo, respectivamente associados com Obaluaiyê, Ossaim e Oxumarê. Segundo o candomblé Bantu, Kitembo tem uma forte ligação com Kafundegi, sendo que os filhos de Kitembo e deste Nkisi se parecem. Os quatro são os (inquices monstros), filhos imperfeitos de Nzumbarandá (associada com Nanã dos Yorubá) que foram depois recolhidos por NKaiala (Iemanjá) e encantados por Lembarenganga (Oxalá).
ANGORÔ OU HANGOLO

É o Nkisi que auxilia a comunicação entre os seres humanos e as divindades. É um tipo de cobra e por ter um colorido em seu couro bastante característico e semelhante ao colorido do arco-iris sempre que aparece um arco-íris no céu os bantu saúdam Hongolo pois Ele está entre eles.
Na Mitologia Bantu Tat'etu Hongolo ou Angorô - É o arco-iris, ligado aos movimentos de subida e descida das águas. Também identifica-se com a cobra sagrada que aparece em todas as mitologias antigas.
Identificar este Mukixi/Nkisi com Bessém dos Daomeanos que algumas famílias de angola no Brasil cultuam como um Vodum mesmo, por herança, ou como Oxumarê dos Yorubás.
hongolo lê (Arco-iris hoje)
Na Mitologia Bantu Tat'etu Hongolo ou Angorô - É o arco-iris, ligado aos movimentos de subida e descida das águas. Também identifica-se com a cobra sagrada que aparece em todas as mitologias antigas.
Identificar este Mukixi/Nkisi com Bessém dos Daomeanos que algumas famílias de angola no Brasil cultuam como um Vodum mesmo, por herança, ou como Oxumarê dos Yorubás.
hongolo lê (Arco-iris hoje)
NZAZI

Tat'etu Nzazi é o raio sagrado. Ligado à justiça, ao fogo e de natureza arrojada. Mitologicamente cavalga os céus com seus 12 cães (raios) e executa a justiça. Neste caminho também anda Xangô dos Yorubás.
No candomblé Bantu, Nzazi e Loango são o próprio raio. Representam a união entre os dois mundos: o Ixi (a Terra) e o Duilo (o Céu). Sua ferramenta representa bem isso com duas cabaças unidas por um pedaço de bambu. É a própria representação do raio que num piscar de olhos cruza o céu e cai na terra transformando a matéria.
No candomblé Bantu, Nzazi e Loango são o próprio raio. Representam a união entre os dois mundos: o Ixi (a Terra) e o Duilo (o Céu). Sua ferramenta representa bem isso com duas cabaças unidas por um pedaço de bambu. É a própria representação do raio que num piscar de olhos cruza o céu e cai na terra transformando a matéria.
KATENDÊ

Katendê é o Senhor das florestas e das Jinsaba (plural de Nsaba), as folhas sagradas. Senhor das alquimias divina. Senhor do retiro e da vida de ermitão nas florestas, às vezes também entendido como sendo uma Senhora, mas em geral mantém a idéia masculina. O caminho é o mesmo do Ossain dos Yorubá ou Agué dos Daomeanos. Então os mais velhos entenderam assim e trocavam um nome pelo outro.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
NGUNZO / KABILA / MUTALAMBÔ

NGUNZO: Engloba as energias dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem embrenhados nas profundezas das matas, dominando as partes onde o sol não penetra.
KABILA: O que cuida dos rebanhos da floresta, cultuado no Brasil em candomblés de Nação Angola e tem semelhança com o Orixá Oxóssi do Candomblé Ketu.
MUTALAMBÔ: Mutalambô ou Lambaranguange é um Nkisi caçador, que vive em florestas e montanhas, é o Nkisi da fartura e comida abundante, assim como Kabila. Equivalente ao Orixá Oxossi do Candomblé Ketú.
Na Mitologia Bantu - Tat'etu Mutakalambô ou Mutakulamburungunzo (o mais velho) - O Caçador divino. Todos os povos antigos tinham o seu caçador e defensor divino que era responsável pela fartura e pela defesa da aldeia.
O Caçador divino não é ninguém. Cada povo lhe entendeu de um jeito e lhe representou na sua cultura e na sua língua, mas faz parte do inconsciente coletivo de tempos imemoráveis.
Também andam neste caminho Nkongobila/Telekompenso. Estes caçadores bantu para se identificarem com qualquer outro caçador mitológico não foi difícil. Ai entra o Oxóssi os Odé dos Yorubá e até os caçadores ancestrais brasileiros , como caboclos.
Na Mitologia Bantu - Tat'etu Mutakalambô ou Mutakulamburungunzo (o mais velho) - O Caçador divino. Todos os povos antigos tinham o seu caçador e defensor divino que era responsável pela fartura e pela defesa da aldeia.
O Caçador divino não é ninguém. Cada povo lhe entendeu de um jeito e lhe representou na sua cultura e na sua língua, mas faz parte do inconsciente coletivo de tempos imemoráveis.
Também andam neste caminho Nkongobila/Telekompenso. Estes caçadores bantu para se identificarem com qualquer outro caçador mitológico não foi difícil. Ai entra o Oxóssi os Odé dos Yorubá e até os caçadores ancestrais brasileiros , como caboclos.
NKOSI

Senhor dos Caminhos, das estradas de terra, tem semelhança com o Orixá Ogum do Candomblé Ketu. Na Mitologia Bantu - Roxi Mukumbi / Nkosi Mukumbi - O leão. O devorador de almas, o guerreiro, o lutador, o forjador, o senhor do ferro. Ligado a causas sociais e de lutas. Dai associar este culto com o Ogum dos Yorubás não foi difícil, pois o caminho mitológico é o mesmo. Todo povo africano cultuava o ferreiro e o guerreiro divino.
Pambu Njila

Na Mitologia Bantu - Mpambu em kikongo significa (Encruzilhadas) e Njila (Caminho).
Pambu Njila é um Nkisi, nome pelo qual é conhecido o orixá Exú em candomblés de Nação Angola. Intermediário entre os seres humanos e o outros Nkisis.
É o Senhor dos caminhos e dos começos. Guardião das aldeias e que tinha seu culto geralmente nas suas entradas, tal qual o exú yorubá ou o Legbara Daomeano. Ou seja, o caminho é o mesmo, muda-se o nome, a língua, algumas tradições, mas a idéia é a mesma, assimila-se Exu com Pambu Njila, mas cada tradição mantém suas especificações, mesmo que troquem a lingua falada ou o nome.
Pambu Njila é um Nkisi, nome pelo qual é conhecido o orixá Exú em candomblés de Nação Angola. Intermediário entre os seres humanos e o outros Nkisis.
É o Senhor dos caminhos e dos começos. Guardião das aldeias e que tinha seu culto geralmente nas suas entradas, tal qual o exú yorubá ou o Legbara Daomeano. Ou seja, o caminho é o mesmo, muda-se o nome, a língua, algumas tradições, mas a idéia é a mesma, assimila-se Exu com Pambu Njila, mas cada tradição mantém suas especificações, mesmo que troquem a lingua falada ou o nome.
RITUAL
Na Angola, os sacramentos são:
1 - Massangá: Ritual de batismo de água doce (menha), na cabeça (mutue), do iniciado (ndumbi), usando-se ainda o kezu (Obi).
2 - Nkudiá Mutuè: (Bori)- ritual de colocação de forças (Kalla ou Ngunzu(Angola)= Asé(Axé) = Muki(Congo)), através do sangue (menga) de pequenos animais.
3 - Nguecè Benguè Kamutué: ritual de raspagem, vulgarmente chamado de feitura de santo.
4 - Nguecè Kamuxi Muvu: Ritual de obrigação de 1 ano.
5 - Nguecè Katàtu Muvu: Ritual de obrigação de 3 anos (Nguece = obrigação), nessa obrigação, faz-se o ritual de mudança de grau de santo.
6 - Nguecè Katuno Muvu: Ritual de obrigação de 5 anos, preparação quase que identica a de um ano, só que acompanhada de muitas frutas.
7 - Nguecè Kassambá Muvu:ritual de obrigação de 7 anos, quando o iniciado receberá seu cargo, passado na vista do público, sendo elevado ao grau de Tata Nkisi (Zelador) ou Mametu Nkisi (Zeladora).
As obrigações, são de praxe para os rodantes, porque Kota (ekedi) e Kambondo (ogã), ja recebem seus cargos na feitura, portanto já nascem com suas ferramentas de trabalho, dão suas obrigações para aprimorar seus conhecimentos.
Em Angola, quem passa cargo são os enredos de Dandalunda. Isto é, não é preciso ser filho de Dandalunda, mas é ela quem autoriza aquela pessoa a receber o cargo.
Após 7 anos de obrigações, se renovarão a cada ano com rito de obi ou borí, conforme o caso, repetindo-se as obrigações maiores de 7 em 7 anos para renovar e conservar o indivíduo forte, transformando-o em Kukala Ni Nguzu- Um ser fotte.
Kunha Kele: Sacramento realizado 3 meses e 21 dias após a feitura (tirada de kele), quando o santo soltará a Kuzuela = Ilá.
Ordem de barco (sequência das pessoas recolhidas juntas para iniciação) na Angola
1º - Rianga, 2º - kaiadi, 3º - katatu, 4º - Kakuanam, 5º - katanu, 6º - Kassamanu, 7º - Kassambà.
1 - Massangá: Ritual de batismo de água doce (menha), na cabeça (mutue), do iniciado (ndumbi), usando-se ainda o kezu (Obi).
2 - Nkudiá Mutuè: (Bori)- ritual de colocação de forças (Kalla ou Ngunzu(Angola)= Asé(Axé) = Muki(Congo)), através do sangue (menga) de pequenos animais.
3 - Nguecè Benguè Kamutué: ritual de raspagem, vulgarmente chamado de feitura de santo.
4 - Nguecè Kamuxi Muvu: Ritual de obrigação de 1 ano.
5 - Nguecè Katàtu Muvu: Ritual de obrigação de 3 anos (Nguece = obrigação), nessa obrigação, faz-se o ritual de mudança de grau de santo.
6 - Nguecè Katuno Muvu: Ritual de obrigação de 5 anos, preparação quase que identica a de um ano, só que acompanhada de muitas frutas.
7 - Nguecè Kassambá Muvu:ritual de obrigação de 7 anos, quando o iniciado receberá seu cargo, passado na vista do público, sendo elevado ao grau de Tata Nkisi (Zelador) ou Mametu Nkisi (Zeladora).
As obrigações, são de praxe para os rodantes, porque Kota (ekedi) e Kambondo (ogã), ja recebem seus cargos na feitura, portanto já nascem com suas ferramentas de trabalho, dão suas obrigações para aprimorar seus conhecimentos.
Em Angola, quem passa cargo são os enredos de Dandalunda. Isto é, não é preciso ser filho de Dandalunda, mas é ela quem autoriza aquela pessoa a receber o cargo.
Após 7 anos de obrigações, se renovarão a cada ano com rito de obi ou borí, conforme o caso, repetindo-se as obrigações maiores de 7 em 7 anos para renovar e conservar o indivíduo forte, transformando-o em Kukala Ni Nguzu- Um ser fotte.
Kunha Kele: Sacramento realizado 3 meses e 21 dias após a feitura (tirada de kele), quando o santo soltará a Kuzuela = Ilá.
Ordem de barco (sequência das pessoas recolhidas juntas para iniciação) na Angola
1º - Rianga, 2º - kaiadi, 3º - katatu, 4º - Kakuanam, 5º - katanu, 6º - Kassamanu, 7º - Kassambà.


Um bom trabalho deve ser reconhecido e essas fotos ficaram originais e muito bonitas. As que estão acima, representam Hangorô e Kayango e são do fotografo Ayrson Heráclito, que tem uma visão notadamente antropológica, seu trabalho se estende pelas várias expressões das artes plásticas, cênicas, poesia... Enfim, um mundo a se descobrir. A negritude é retratada de forma absolutamente bela. Se quiser ver mais, acesse o site: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?p=32976046
PRINCIPAIS NKISES
Aluvaiá, Bombo Njila, Pambu Njila: - Intermediário entre os seres humanos e o outros Nkisis (cf. Exú Orixá). Na sua manifestação feminina, é chamado Vangira.
Nkosi, Roxi Mukumbe: - Nkisi de guerra e Senhor das estradas de terra. Mukumbe, Biolê, Buré qualidades ou caminhos desse Nkisi.
Ngunzu: - Engloba as energias dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem embrenhados nas profundezas das matas, dominando as partes onde o sol não penetra.
Kabila: - O caçador pastor. O que cuida dos rebanhos da floresta.
Mutalambô, Lambaranguange: - Caçador, vive em florestas e montanhas, Nkisi de comida abundante.
Gongobira, Gongobila ou Teleku Npensú: - Caçador jovem e pescador.
Mutakalambô: - Tem o domínio das partes mais profundas e densas das florestas, onde o Sol não alcança o solo por não penetrar pela copa das árvores.
Katendê: - Senhor das Jinsaba (folhas). Conhece os segredos das ervas medicinais.
Nzazi, Loango: - São o próprio raio, entrega justiça aos seres humanos.
Kaviungo ou Kavungo, Kafungê ou Kafunjê, Kingongo, Kafundeji: - Nkisi da varíola, das doenças de pele, da saúde e da morte.
Nsumbu: - Senhor da terra, também chamado de Ntoto pelo povo de Congo.
Hongolo ou Angorô (masculino) e Angoroméa (feminino): - Auxilia na comunicação entre os seres humanos e as divindades (representado por uma cobra).
Kindembu ou Nkisi Tempo: - Rei de Angola. Senhor do tempo e das estações. É representado, nas casas Angola e Congo, por um mastro com uma bandeira branca, chamada de Bandeira de Tempo.
Kaiango: - Têm o domínio sobre o fogo.
Matamba, Bamburucema, Nunvurucemavula: - Qualidades ou caminhos de Kaiango. guerreira, comanda os mortos (Nvumbe).
Kisimbi, Samba Nkisi: - A grande mãe; Nkisi de lagos e rios.
Ndanda Lunda: - Senhora da fertilidade, e da Lua, muito confundida com Hongolo e Kisimbi.
Kaitumba, Mikaia, Kokueto: - Nkisi do Oceano, do Mar (Kalunga Grande)
Nzumbarandá: - A mais velha das Nkisi, conectada para morte.
Nvunji: - O mais jovem do Nkisi, Senhora da justiça. Representa a felicidade de juventude e toma conta dos filhos recolhidos.
Lembá Dilê, Lembarenganga, Jakatamba, Nkasuté Lembá, Gangaiobanda: - Conectado à criação do mundo.
O Deus supremo e Criador é Nzambi ou Nzambi Mpungu; abaixo dele estão os Jinkisi/Minkisi, divindades da Mitologia Bantu. Essas divindades se assemelham a Olorun e Orixás da Mitologia Yoruba, e Olorum e Orixá do Candomblé Ketu.
Nkosi, Roxi Mukumbe: - Nkisi de guerra e Senhor das estradas de terra. Mukumbe, Biolê, Buré qualidades ou caminhos desse Nkisi.
Ngunzu: - Engloba as energias dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem embrenhados nas profundezas das matas, dominando as partes onde o sol não penetra.
Kabila: - O caçador pastor. O que cuida dos rebanhos da floresta.
Mutalambô, Lambaranguange: - Caçador, vive em florestas e montanhas, Nkisi de comida abundante.
Gongobira, Gongobila ou Teleku Npensú: - Caçador jovem e pescador.
Mutakalambô: - Tem o domínio das partes mais profundas e densas das florestas, onde o Sol não alcança o solo por não penetrar pela copa das árvores.
Katendê: - Senhor das Jinsaba (folhas). Conhece os segredos das ervas medicinais.
Nzazi, Loango: - São o próprio raio, entrega justiça aos seres humanos.
Kaviungo ou Kavungo, Kafungê ou Kafunjê, Kingongo, Kafundeji: - Nkisi da varíola, das doenças de pele, da saúde e da morte.
Nsumbu: - Senhor da terra, também chamado de Ntoto pelo povo de Congo.
Hongolo ou Angorô (masculino) e Angoroméa (feminino): - Auxilia na comunicação entre os seres humanos e as divindades (representado por uma cobra).
Kindembu ou Nkisi Tempo: - Rei de Angola. Senhor do tempo e das estações. É representado, nas casas Angola e Congo, por um mastro com uma bandeira branca, chamada de Bandeira de Tempo.
Kaiango: - Têm o domínio sobre o fogo.
Matamba, Bamburucema, Nunvurucemavula: - Qualidades ou caminhos de Kaiango. guerreira, comanda os mortos (Nvumbe).
Kisimbi, Samba Nkisi: - A grande mãe; Nkisi de lagos e rios.
Ndanda Lunda: - Senhora da fertilidade, e da Lua, muito confundida com Hongolo e Kisimbi.
Kaitumba, Mikaia, Kokueto: - Nkisi do Oceano, do Mar (Kalunga Grande)
Nzumbarandá: - A mais velha das Nkisi, conectada para morte.
Nvunji: - O mais jovem do Nkisi, Senhora da justiça. Representa a felicidade de juventude e toma conta dos filhos recolhidos.
Lembá Dilê, Lembarenganga, Jakatamba, Nkasuté Lembá, Gangaiobanda: - Conectado à criação do mundo.
O Deus supremo e Criador é Nzambi ou Nzambi Mpungu; abaixo dele estão os Jinkisi/Minkisi, divindades da Mitologia Bantu. Essas divindades se assemelham a Olorun e Orixás da Mitologia Yoruba, e Olorum e Orixá do Candomblé Ketu.
CANDOMBLÉ BANTÚ
HIERARQUIA
No Brasil, existe uma divisão nos cultos: Ifá, Egungun, Orixá, Vodun e Nkisi, são separados por tipo de iniciação do sacerdócio.
Culto de Ifá só inicia Babalawos, não entram em transe.
Culto aos Egungun só inicia Babaojés, não entram em transe.
Candomblé Ketú inicia Iyawos, entram em transe com Orixá.
Candomblé Jeje inicia Vodunsis, entram em transe com Vodun.
Candomblé Bantú inicia Muzenzas, entram em transe com Nkisi.
Culto de Ifá só inicia Babalawos, não entram em transe.
Culto aos Egungun só inicia Babaojés, não entram em transe.
Candomblé Ketú inicia Iyawos, entram em transe com Orixá.
Candomblé Jeje inicia Vodunsis, entram em transe com Vodun.
Candomblé Bantú inicia Muzenzas, entram em transe com Nkisi.
Hierarquia do Candomblé Bantú
Títulos Hierárquicos Bantu, Angola, Congo
Tata Nkisi - Zelador.
Mametu Nkisi - Zeladora.
Tata Ndenge - pai pequeno.
Mametu Ndenge - Mãe pequena(há quem chame de Kota Tororó, mas não há nenhuma comprovação em dicionário, origem desconhecida).
Tata NGanga Lumbido - Ogã, guardião das chaves da casa.
Kambondos - Ogãs.
Kambondos Kisaba ou Tata Kisaba - Ogã responsável pelas folhas.
Tata Kivanda - Ogã responsável pelas matanças, pelos sacrifícios animais (mesmo que axogun).
Tata Muloji - Ogã preparador dos encantamentos com as folhas e cabaças.
Tata Mavambu - Ogã ou filho de santo que cuida da casa de exú (de preferência homem, pois mulher não deve cuidar porque mulher mestrua e só deve mexer depois da menopausa, quando não mestruar mais, portanto, pelo certo as zeladoras devem ter um homem para cuidar desta parte, mas que seja pessoa de alta confiança).
Mametu Mukamba - Cozinheira da casa, que por sua vez, deve de prefer~encia ser uma senhora de idade e que não mestrue mais.
Mametu Ndemburo - Mãe criadeira da casa(ndemburo = runko).
Kota ou Maganga - Em outras nações EKEJI (todos os mais velhos que já passaram de 7 anos, mesmo sem dar obrigação, ou que estão presentes na casa, também são chamados de Kota).
Tata Nganga Muzambù - babalawo - pessoa preparada para jogar búzios.
Kutala - Herdeiro da casa.
Mona Nkisi - Filho de santo.
Mona Muhatu Wá Nkisi - Filha de santo (mulher).
Mona Diala Wá Nkisi - Filho de santo(homem).
Tata Numbi - Não rodante que trata de babá Egun(Ojé).
Sacerdotes na África
BANTU (ANGOLA-KONGO).
Kubama..................adivinhador de 1a categoria.
Tabi....................adivinhador de 2a categoria.
Nganga-a-ngombo.........adivinhador de 3a categoria.
Kimbanda................feiticeiro ou curandeiro.
Nganga-a-mukixi.........sacerdote do culto de possessão (Angola).
Niganga-a-nikisi........sacerdote do culto de possessão (Kongo).
Mukúa-umbanda...........sacerdote do culto de possessão (Angola-Kongo).
Divisão Sacerdotais no Brasil
Angola - língua quimbundo - Kongo - língua quicongo
Mam’etu ria mukixi......sacerdotisa no Angola.
Tat’etu ria mukixi......sacerdote no Angola.
Nengua-a-nkisi..........sacerdotisa no Kongo.
Nganga-a-nikisi.........sacerdote no Kongo.
Mam’etu ndenge..........mãe pequena no Angola.
Tat’etu ndenge..........Pai pequeno no Angola.
Nengua ndumba...........mãe pequena no Kongo.
Nganga ndumba...........pai pequeno no Kongo.
Kambundo ou Kambondo....todos os homens confirmados.
Kimbanda................Feiticeiro, curandeiro.
Kisasba.................pai das sagradas folhas.
Tata utala..............pai do altar.
Kivonda.................Sacrificador de animais (Kongo).
Kambondo poko...........sacrificador de animais (Angola).
Kuxika ia ngombe........Tocador (kongo).
Muxiki..................tocador( Angola).
Njimbidi................cantador.
Kambondo mabaia.........responsável pelo barracão.
Kota....................todas as mulheres confirmadas.
Kota mbakisi............responsável pelas divindades.
Hongolo matona..........especialista nas pinturas corporais.
Kota ambelai............toma conta e atende aos iniciados.
Kota kididii............toma conta de tudo mantém a paz.
Kota rifula.............responsável em preparar as comidas sagradas.
Mosoioio................as (os) mais antigas.
Kota maganza............título alcançado após a obrigação de 21 anos.
Maganza.................título dado aos iniciados.
Uandumba................designa a pessoa durante a fase iniciatória.
Ndumbe..................designa a pessoa não iniciada.
TEMPLOS


Os Templos de candomblé são chamados de casas, roças ou Terreiros. As casas podem ser de linhagem matriarcal, patriarcal ou mista:
Casas pequenas, que são independentes, possuídas e administradas pelo Babalorixá/Tatetú ou Yalorixá/Mametú dono da casa e pelo Orixá principal respectivamente. Em caso de falecimento do dono, a sucessão na maioria das vezes é feita por parentes consanguineos, caso não tenha um sucessor interessado em continuar a casa é desativada. Não há nenhuma administração central.
Casas grandes, que são organizadas tem uma hierarquia rígida, não é de propriedade do sacerdote, nem toda casa grande é tradicional, é uma Sociedade Civil ou Beneficente.
Casas de linhagem matriarcal: (só mulheres) assumem a liderança da casa como Yalorixá/Mametú.
*Ilé Axé Iyá Nassô Oká - Casa Branca-Engenho Velho - considerada a primeira casa a ser aberta em Salvador, Bahia
*Ilé Iyá Omi Axé Iyámase do Gantois - Terreiro do Gantois - Salvador, Bahia
*Ilé Axé Opó Afonjá - Opó Afonjá - Salvador, Bahia e Coelho da Rocha, Rio de Janeiro
*Kwe Kpodaba-Asé Podaba - fundado em 1851 - Rio de Janeiro
*Ilé Omo Oyá Legi - Mesquita, Rio de Janeiro
*Zoogodô Bogum Malê Rondó - Terreiro do Bogum - Salvador, Bahia
*Querebentan de Zomadônu - Casa das Minas - fundada +/- 1796 - São Luiz, Maranhão
Casas de linhagem patriarcal: (só homens) assumem a liderança da casa como Babalorixá no Culto aos Orixá ou Babaojé no Culto aos Egungun.
*Ilê Agboulá - Ilha de Itaparica
*Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Axipá - Ilê Axipá - Salvador, Bahia
Casas de linhagem mista: tanto homens como mulheres podem assumir a liderança da casa.
*Ilé Maroialaji - Terreiro do Alaketu - Salvador, Bahia
*Ilé Axé Oxumarê - Casa de Oxumarê - Salvador, Bahia
*Ilé Axé Odó Ogè - Terreiro Pilão de Prata - Salvador, Bahia
*Obá Ogunté - Terreiro Obá Ogunté - Recife, Pernambuco
*Kwé Ceja Houndé - Roça do Ventura - Cachoeira e São Felix, Bahia
A lei federal nº. 6.292 de 15 de Dezembro de 1975 protege os terreiros de candomblé no Brasil, contra qualquer tipo de alteração de sua formação material ou imaterial. O Instituto Patrimônio Histórico e Artistico Nacional (IPHAN) e o Instituto Patrimônio Artistico e Cultural da Bahia (IPAC) são os responsáveis pelo tombamento das casas.
A progressão na hierarquia é condicionada ao aprendizado e ao desempenho dos rituais longos da iniciação. Em caso de morte de uma ialorixá, a sucessora é escolhida, geralmente entre suas filhas, na maioria das vezes por meio de um jogo divinatório Opele-Ifa ou jogo de búzios. Entretanto a sucessão pode ser disputada ou pode não encontrar um sucessor, e conduz frequentemente a rachar ou ao fechamento da casa. Há somente três ou quatro casas em Brasil que viram seu 100° aniversário.
Casas pequenas, que são independentes, possuídas e administradas pelo Babalorixá/Tatetú ou Yalorixá/Mametú dono da casa e pelo Orixá principal respectivamente. Em caso de falecimento do dono, a sucessão na maioria das vezes é feita por parentes consanguineos, caso não tenha um sucessor interessado em continuar a casa é desativada. Não há nenhuma administração central.
Casas grandes, que são organizadas tem uma hierarquia rígida, não é de propriedade do sacerdote, nem toda casa grande é tradicional, é uma Sociedade Civil ou Beneficente.
Casas de linhagem matriarcal: (só mulheres) assumem a liderança da casa como Yalorixá/Mametú.
*Ilé Axé Iyá Nassô Oká - Casa Branca-Engenho Velho - considerada a primeira casa a ser aberta em Salvador, Bahia
*Ilé Iyá Omi Axé Iyámase do Gantois - Terreiro do Gantois - Salvador, Bahia
*Ilé Axé Opó Afonjá - Opó Afonjá - Salvador, Bahia e Coelho da Rocha, Rio de Janeiro
*Kwe Kpodaba-Asé Podaba - fundado em 1851 - Rio de Janeiro
*Ilé Omo Oyá Legi - Mesquita, Rio de Janeiro
*Zoogodô Bogum Malê Rondó - Terreiro do Bogum - Salvador, Bahia
*Querebentan de Zomadônu - Casa das Minas - fundada +/- 1796 - São Luiz, Maranhão
Casas de linhagem patriarcal: (só homens) assumem a liderança da casa como Babalorixá no Culto aos Orixá ou Babaojé no Culto aos Egungun.
*Ilê Agboulá - Ilha de Itaparica
*Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Axipá - Ilê Axipá - Salvador, Bahia
Casas de linhagem mista: tanto homens como mulheres podem assumir a liderança da casa.
*Ilé Maroialaji - Terreiro do Alaketu - Salvador, Bahia
*Ilé Axé Oxumarê - Casa de Oxumarê - Salvador, Bahia
*Ilé Axé Odó Ogè - Terreiro Pilão de Prata - Salvador, Bahia
*Obá Ogunté - Terreiro Obá Ogunté - Recife, Pernambuco
*Kwé Ceja Houndé - Roça do Ventura - Cachoeira e São Felix, Bahia
A lei federal nº. 6.292 de 15 de Dezembro de 1975 protege os terreiros de candomblé no Brasil, contra qualquer tipo de alteração de sua formação material ou imaterial. O Instituto Patrimônio Histórico e Artistico Nacional (IPHAN) e o Instituto Patrimônio Artistico e Cultural da Bahia (IPAC) são os responsáveis pelo tombamento das casas.
A progressão na hierarquia é condicionada ao aprendizado e ao desempenho dos rituais longos da iniciação. Em caso de morte de uma ialorixá, a sucessora é escolhida, geralmente entre suas filhas, na maioria das vezes por meio de um jogo divinatório Opele-Ifa ou jogo de búzios. Entretanto a sucessão pode ser disputada ou pode não encontrar um sucessor, e conduz frequentemente a rachar ou ao fechamento da casa. Há somente três ou quatro casas em Brasil que viram seu 100° aniversário.
Casas de candomblés Angola/Kongo no Brasil:
*Kupapa Unsaba (Bate-Folha Rio) - Mam'etu Ria N'kisi Mabeji (Rua Edgar Barbosa nª:23/Anchieta ou pelo telefone: (21) 3019-9233)
*Terreiro Tumbensi - (Roberto Barros Reis e Maria Genoveva do Bonfim);
*Terreiro Tumba Junçara - (Manoel Ciriaco Nascimento de Jesus e Manoel Rodrigues do Nascimento);
*Bate - Folha Rio (Kupapa Unsaba)
*Terreiro Bate Folha - (Manuel Bernardino da Paixão);
*Angolão Paketan - (Mariquinha Lembá);
*Calabetão - (Maria Calabetão);
*Terreiro da Goméia - (João Torres Filho);
*Beiru - (Rufino do Beiru).
*Abaça de São Jorge- (Erundina Nobre dos Santos - Manadeuí) atual sacerdotisa Marizete Silva Lessa - Oia Matamba.
*Nzo Kavunguoxi - (Tata ia Mukixi Carlos Kavungu);
*Abaçá Multalanguangy - tata ty inkiçe:Joel Domingos/socorro-se(Axé Manadêuí)
*Abassa Oxossi kasilecy-Direção Mãe wilma Orodomim
*Roça netos de mineiros (Carlos Ney Simão também conhecido como Kisymbi)
*Abassá Oyá Bagàn (mameto de inkice):Jane Lucia Santos-Yangànga filha de Taytanguê
Kilombo Memeto Kissimbi (Tateto DanDeui) Monte Mor ver Orkut (Kilombo Memeto Kissimbe)
Unzó Kuna Nkici Tumbensi Malawla: Tata riá Nkisi Juraci Xavier Passinho - Bairro de Águas Claras , Salvador (Ba)
Nzo Luvembo [ Av. Rio Branco, 142] - Santa Maria -RS www.luvembo.org
Kitalasimbi - feiticeiro de Kimbanda filho de Tata Ria Nkisi Musulê - Zona Lesta SP e neto de Njangotango
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