sábado, 9 de maio de 2009

Areonithe Conceição Chagas - MÃE NITINHA


Nasceu na Bahia, é um dos mais tradicionais nomes do candomblé brasileiro. Filha de mãe de santo, Mãe Nitinha, foi iniciada aos três anos de idade. No tradicional terreiro da Casa Branca, onde nasceu, Mãe Nitinha, professora primária e parteira da comunidade, acabou por tornar-se segunda mulher na escala hierárquica religiosa, onde ocupava o cargo de Yalorixá, responsável pela distribuição das diferentes funções praticadas durante um culto religioso. Há muitos anos dividia-se entre Salvador e o bairro de Miguel Couto, no Rio de Janeiro, onde respondia por um terreiro. Em 2005 foi escolhida pelo governo brasileiro, como representante do candomblé, na comitiva multirreligiosa que participou, em Roma, das cerimônias funerais do Papa João Paulo II. Contudo, não conseguiu embarcar. Perdeu o vôo por haver chegado atrasada ao aeroporto. Nitinha, que se casou aos 14 anos, conseguiu que a família - composta pelos filhos naturais e de criação, além de 12 netos - aprendesse a compartilhá-la com os fiéis que tanto a respeitavam. Em 2000, reconhecida a aposentadoria aos pais e mães-de-santo, Mãe Nitinha tornou-se a primeira a beneficiar-se com a medida. Morreu em 2005, quando foi enterrada com as vestes brancas e douradas de Oxum, seu orixá.

Um comentário:

  1. fui Filia del Ile Axe Osum Doyo en Argentina mas de 20 años que deje la religion y quisiera ir a visitar ese ILE, a ver a la Yaloriya Debora, me encantaria, cual es la direccion exacta :Gs

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